Em fevereiro de 1991, depois de um mês e meio de combates entre o exército iraquiano e a coalisão da ONU, liderada pelos americanos, a Guerra do Golfo caminhava para o desfecho previsível. O exército de Sadan Husein, apesar de contar com um efetivo de meio milhão de soldados e conhecer a região como ninguém, não seria páreo para as tropas formadas por militares de 32 países, enviados para as areias do oriente médio a fim de libertar o Kuwait, e, é claro, assegurar a posse do precioso ouro negro, que jorra abundantemente naquelas terras.
Na noite do dia 26 para 27 de fevereiro, um dia antes da guerra terminar, civis e militares iraquianos se retiravam do Kuwait. Eram os últimos invasores a deixar o país que o ditador Sadan Husein havia anexado sete meses antes. Naquela madrugada, o comboio em fuga foi atacado e dizimado por aviões e forças terrestres americanas, na última ofensiva da coalizão militar do Ocidente. Um dia depois, em 28 de fevereiro de 1991, George H. W. Bush, presidente dos Estados Unidos, daria a ordem de cessar fogo.